Como estruturar o resumo de artigo científico
Essa exposição me deu clareza para continuar a redação do meu projeto de mestrado, que realmente não é difícil, mas tem algumas situações que as vezes trava o raciocínio. aleu, grata pela disponibilidade das informações.É a maneira como estruturam-se as partes objetivas/subjetivas, explícitas/implícitas, durante a elaboração do texto científico. Em função do tamanho reduzido recomendado para o artigo científico, a economia e a objetividade são fundamentais na exposição das informações, procurando manter a profundidade do tema, seja na abordagem de teorias ou idéias, seja na análise de resultados de pesquisa e sua discussão. Nesse ponto, a elaboração de artigos técnico-científicos é mais complexa que outros trabalhos acadêmicos, onde há maior liberdade na apresentação e exposição do tema. No artigo científico, o conhecimento e o domínio pelo autor da estrutura básica padrão, é muito importante para a elaboração do trabalho, sendo o mesmo composto de vários itens, e distribuídos em elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais, com seus componentes subdivididos de acordo com o Quadro 1. Novos elementos tecnológicos no ensino não garantem por si a ruptura de velhos paradigmas. É necessário que se transformem as concepções inerentes ao processo ensino-aprendizagem para ressignificá-las em uma perspectiva emancipadora da educação10,11.
Na questão de escolher uma metodologia, não existe uma metodologia que seja melhor do que outra e sim, mais adequada. A metodologia mais adequada, será aquela que melhor solucionará o seu problema. Metodologia da Pesquisa NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO TCC PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA E HABILITAÇÕES O TCC é uma elaboração do conhecimento a ser realizada pelos alunos em processo de conclusão de curso. No curso de Pós-Graduação em Gestão Pública, toma a forma de artigo. Essa modalidade consiste na pesquisa ou proposta de projeto aplicado a uma organização do setor público, podendo ser pesquisa de campo, ações de melhoria e/ou diagnóstico organizacional, tendo como objetivo obter benefícios para. Assim, uma metodologia é a justificativa para a abordagem de pesquisa e a lente através da qual a análise ocorre. Dito de outra maneira, uma metodologia descreve a estratégia geral de pesquisa que dita a maneira pela qual a pesquisa deve ser realizada. A metodologia deve impactar quais métodos para um empreendimento de pesquisa são selecionados, a fim de gerar dados convincentes.
Além disso, recomenda-se uma determinada normatização para essas publicações, tanto na estrutura básica quanto na uniformização gráfica, como também na redação e organização do conteúdo, diferenciando-se em vários aspectos das monografias, dissertações e teses, que constituem os principais trabalhos acadêmicos. A introdução deve criar uma expectativa positiva e o interesse do leitor para a continuação da análise de todo artigo. Em alguns textos, o final da introdução também é utilizado pelo autor para explicar a seqüência dos assuntos que serão abordados no corpo do trabalho. O elemento textual chamado desenvolvimento é a parte principal do artigo científico, caracterizado pelo aprofundamento e análise pormenorizada dos aspectos conceituais mais importantes do assunto. É onde são amplamente debatidas as idéias e teorias que sustentam o tema (fundamentação teórica), apresentados os procedimentos metodológicos e análise dos resultados em pesquisas de campo, relatos de casos, etc.
Nesse propósito, instrumentos de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem têm sido construídos, ultrapassando o modelo tradicional de simples verificação de conteúdos acumulados e memorizados e puramente voltados à esfera da cognição52, para um processo mais abrangente orientado a todos os seus aspectos, inclusive ao próprio programa e à atividade docente. Outra opção para a metodologia é descrever cada experimento realizado em detalhe, além da descrição geral das amostras e equipamentos usados. Nesse caso a seção de resultados apresenta apenas os resultados e sua interpretação. Se a autonomia pode ser buscada, sob um ponto de vista histórico-conceitual, entre as tradições helênica e cristã22, será com o advento da modernidade que o indivíduo, indiviso, se constituirá como eu pessoal, capaz de conhecer o mundo (sujeito epistêmico) e de agir autonomamente no âmbito da ética (sujeito moral), erigindo os valores que nortearão o julgamento e a práxis em sua vida social23.
Como diz Tafner et al. (1999, ) esses artigos são publicados, em geral, em revistas jornais ou outro periódico especializado que possua agilidade na divulgação (grifo meu). Por esse motivo, o artigo científico não é extenso, totalizando normalmente entre 5 e 10 páginas, podendo alcançar, dependendo de vários fatores (área do conhecimento, tipo de publicação, natureza da pesquisa, normas do periódico, etc. ), até 20 páginas, garantindo-se em todos os casos, que a abordagem temática seja o mais completa possível, com a exposição dos procedimentos metodológicos e discussão dos resultados nas pesquisas de campo, caso seja necessário a repetição da mesma por outros pesquisadores (LAKATOS e MARCONI, 1991; MEDEIROS, 1997; SANTOS, 2000).
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Elaborar um artigo científico é, num sentido genérico, contribuir para o avanço do conhecimento, para o progresso da ciência. No início, a produção científica tende a aproveitar em grande medida, os saberes e conhecimentos de outros autores, ficando o texto final com um percentual elevado de idéias extraídas de várias fontes (que devem ser obrigatoriamente citadas). Com o exercício contínuo da pesquisa e da investigação científica, consolida-se a autoria, a criatividade e a originalidade da produção de conhecimentos, bem como a síntese de novos saberes.
Em seguida, são relacionadas de 3 a 6 palavras-chave que expressem as idéias centrais do texto, podendo ser termos simples e compostos, ou expressões características. A preocupação do autor na escolha dos termos mais apropriados, deve-se ao fato dos leitores identificarem prontamente o tema principal do artigo lendo o resumo e palavras-chave. No levantamento bibliográfico feito através de softwares especializados ou pela internet, utilizam-se em grande escala esses dois elementos pré-textuais. Quando o artigo científico é publicado, em revistas ou periódicos especializados de grande penetração nos centros científicos, inclui-se na parte preliminar o abstract e key-words, que são o resumo e as palavras-chave traduzido para o idioma inglês. A estrutura básica do artigo científico é a forma como o autor organiza os componentes do texto, da primeira a última página. É a ordenação coerente dos itens e dos conteúdos ao longo da sua redação geral.
Os elementos pré-textuais, também chamados de parte preliminar ou ante-texto, compõe-se das informações iniciais necessárias para uma melhor caracterização e reconhecimento da origem e autoria do trabalho, descrevendo também, sucinta e objetivamente, algumas informações importantes para os interessados numa análise mais detalhada do tema (título, resumo, palavras-chave). O título do artigo científico deve ser redigido com exatidão, revelando objetivamente o que o restante do texto está trazendo. Apesar da especificidade que deve ter, não deve ser longo a ponto de tornar-se confuso, utilizando-se tanto quanto possível de termos simples, numa ordem em que a abordagem temática principal seja facilmente captada. O sub-título é opcional e deve complementar o título com informações relevantes, necessárias, somente quando for para melhorar a compreensão do tema. Título e sub-título são portas de entrada do artigo científico; é por onde a leitura começa, assim como o interesse pelo texto. Por isso deve ser estratégico, elaborado após o autor já ter avançado em boa parte da redação final, estando com bastante segurança sobre a abordagem e o direcionamento que deu ao tema.
Uma dos recursos amplamente utilizados atualmente em artigos de periódicos, principalmente nas ciências humanas e sociais é, sem dúvida, o relato de experiência, enriquecendo a fundamentação teórica do texto com a própria vivência profissional ou pessoal do autor, sem a formalidade de enquadrar o conteúdo numa metodologia de estudo de caso, que tornaria o trabalho bem mais oneroso. O relato de experiência é a descrição, de maneira mais informal, e sem o rigor exigido na apresentação de resultados de pesquisa, que se incorpora no texto e dá, muitas vezes, mais vida e significado para leitura do que se fosse apenas um texto analítico. Independente do tipo ou objetivo Medeiros (1997) afirma que a elaboração de um artigo científico exige o apoio das próprias idéias em fontes reconhecidamente aceitas (). Observa-se, por exemplo, que nas Ciências Naturais o artigo científico é quase que exclusivamente utilizado para apresentação e análise de resultados de pesquisas experimentais, e o review, em função do alto nível de aprofundamento do tema e compleitude na sua abordagem, normalmente é assinado por cientistas conhecidos tradicionalmente na área ou linha de pesquisa em questão. Já nas Ciências Humanas e Sociais, o artigo científico é utilizado para os mais diversos fins, inclusive, sendo comum outras abordagens não mencionadas anteriormente.
Menos comum, também pode-se optar pela notação numérica, que
utiliza predominantemente as notas de rodapé na própria página
onde o documento foi citado. Existem normas para utilização de
ambas, disciplinadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas ABNT, e periodicamente atualizadas. 9.
1 Destacar a fonte em negrito itálico, quando citação
breve de até três linhas no mesmo parágrafo;
9. 2 Utilizar um recuo maior do parágrafo, quando
citação longa, com tamanho da fonte 10, aplicar espaço simples no
parágrafo (não é necessário negrito nem itálico) no
parágrafo;
9. 3 Atentar para NBR 10520/2002;
9. 4 Apor o sobrenome do autor, ano da publicação da
obra e número da página. Se o texto em questão (com determinadas
características para ser científico) for o relatório final de uma
pesquisa de campo ou laboratório, terá uma estrutura mais
centrada na metodologia, na apresentação e discussão dos
resultados, utilizando inúmeros recursos estatísticos
disponíveis, como tabelas e gráficos.
Como estruturar o resumo de artigo científico
Digamos, por exemplo, que o autor estudou a sensibilidade, linearidade e dependência angular de um dado detector. Nesse caso, o autor pode preferir descrever na metodologia cada um desses experimentos detalhadamente, começando pelos equipamentos usados, mas incluindo os detalhes e a sequência de como esses equipamentos foram usados. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN - surge no cenário da educação superior definindo, entre suas finalidades, o estímulo ao conhecimento dos problemas do mundo atual (nacional e regional) e a prestação de serviço especializado à população, estabelecendo com ela uma relação de reciprocidade15. Tais prerrogativas foram reafirmadas pelas Diretrizes Curriculares, para a maioria dos cursos da área de saúde, acolhendo a importância do atendimento às demandas sociais com destaque para o Sistema Único de Saúde - SUS16,17. Neste momento, as instituições formadoras são convidadas a mudarem suas práticas pedagógicas, numa tentativa de se aproximarem da realidade social e de motivarem seus corpos docente e discente a tecerem novas redes de conhecimentos.
Como todos os experimentos foram descritos primeiro, e os resultados são só apresentados depois, é difícil entender os resultados sem ter que consultar novamente a seção de metodologia o tempo todo. Na minha opinião é importante que o artigo possa ser lido de forma linear sem prejudicar o entendimento. (Por exemplo, deve-se sempre evitar referir-se a uma seção que aparece posteriormente no artigo. ) Não apenas focando em um trabalho acadêmico, como o TCC, mas também em situações reais no dia-a-dia de trabalhadores, a escolha da metodologia se faz imprescindível, pois como já foi visto acima, ela ditará qual o caminho ou abordagem do problema a ser resolvido. Com base nessas considerações preliminares, o objetivo do presente artigo é discutir as principais transformações metodológicas - entendendo-se metodologia, por extensão de sentido, como sinônimo de método7 - no processo de formação dos profissionais de saúde, com ênfase na apreciação das metodologias ativas de ensino-aprendizagem.
A caminhada foi intensa até aqui, não é? E se você ainda está começando sua carreira acadêmica e está assustado com todo o conteúdo que falamos aqui sobre a universo da metodologia científica, só temos uma coisa pra dizer: calma! Nada de querer começar tudo de uma só vez. É preciso entender que a jornada acadêmica é feita de um passo de cada vez. Atualmente já existem muitos outros métodos que contrariam o modelo cascata, pois especialistas afirmam este ser um modelo mais engessado. A metodologia ágil, Scrum e o PMBoK já são vertentes mais atuais que quebraram antigos padrões, com um novo modo de se realizar a gestão de projetos. A avaliação inovadora deve se fundamentar na colaboração, no empenho com a nova formação. Para isso, é preciso um trabalho planejado e executado com a participação de todos os envolvidos.
Nesse mesmo movimento, Alves50 diferencia educador de professor, afirmando que, enquanto o educador (pessoa) valoriza a interioridade na relação com o estudante, suas paixões, esperanças, tristezas, sonhos e história, o professor (funcionário) - um elemento administrado - valoriza o crédito obtido pelo aluno na disciplina, julgando-o de acordo com um sistema opressor. O professor ou educador, de acordo com Demo35, deve ser um reconstrutor do conhecimento, um pesquisador, não só sob o ponto de vista da ciência e da tecnologia, mas também da humanização na educação. Precisa cuidar da aprendizagem do aluno e da formação crítica e criativa de um cidadão. Freire10 denuncia a prática anti-humanista do educador pragmático neoliberal, chamando-o de treinador, exercitador de destreza e transferidor de saberes, que articula uma educação insensivelmente tecnicista e coloca o educando em uma posição de acomodação. Afirma, porém, que o educador formador permite uma prática educacional viva, alegre, afetiva, extremosa, com todo rigor científico e o domínio técnico necessários, mas sempre em busca da transformação.
Na adoção de qualquer um desses instrumentos metodológicos, o currículo deve se configurar de maneira integrada e, ao se tratar de maneira integral temas e conteúdos, interrompe-se o ciclo da fragmentação e do reducionismo do ensino tradicional, ao mesmo tempo em que se facilita a integração ensino-serviço e a perspectiva interdisciplinar13,56, 57. As metodologias de ensino envolvem todas as ferramentas utilizadas pelos educadores para transmitir conhecimentos aos alunos. Nesse processo, podem ser utilizadas ferramentas como a leitura (livros) e também os recursos áudio visuais. Ou seja, a metodologia de ensino é o direcionamento/caminho para a realização do objetivo de ensinar. O construtivismo e as metodologias ativa, Montessoriana e Freiriana são as mais clássicas metodologias de ensino, vamos entender um pouco mais sobre cada uma delas: Não só isso.
A uniformização gráfica não está contemplada em função dos objetivos aqui propostos, e porque varia muito de acordo com as normas específicas da instituição ou do orgão que realiza a publicação. Uma educação voltada para as relações sociais emergentes deve ser capaz de desencadear uma visão do todo, de rede, de transdisciplinaridade e de interdependência - as quais devem ser levadas a sério, especialmente em um contexto de emergência dos novos referenciais da complexidade, do pensamento sistêmico e da ecologia profunda, genuína aproximação entre o Ocidente e o Oriente66-70 - e possibilitar a formação de um discente autônomo, capaz de construir uma aprendizagem significativa na ação-reflexão-ação. Dessa maneira, podem-se alcançar novos caminhos, em uma perspectiva de composição das jornadas individual e coletiva, aceitando o desafio de reconstruir valores significativos como o cuidado, a solidariedade, a amizade, a tolerância e a fraternidade.
Metodologias de Gestão de Projetos
O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise de uma questão. Em geral, a seção de metodologia descreve os equipamentos, amostras e procedimentos usados para obter os resultados apresentados no artigo. O nível de detalhe deve ser suficiente para um especialista na área poder reproduzir os resultados obtidos. Portanto, todos os detalhes experimentais e análises que podem afetar os resultados devem ser apresentados e discutidos. Esse critério é um bom guia para julgar se o conteúdo da metodologia está adequado. Uma opção é usar a seção de metodologia para descrever os equipamentos, amostras e processos apenas de forma geral, sem especificar como cada um se aplica aos experimentos individuais.
Na seção de resultados, o autor pode discutir brevemente como os instrumentos foram usados para obter os resultados que estão sendo apresentados. O ensino pela problematização ou ensino baseado na investigação (Inquiry Based Learning) teve início em 1980, na Universidade do Havaí, como proposta metodológica que buscava um currículo orientado para os problemas, definindo a maneira como os estudantes aprendiam e quais habilidades cognitivas e afetivas seriam tadora de Paulo Freire, nos princípios do materialismo histórico-dialético e no construtivismo de Piaget38. Portanto é muito mais um texto didático, que pretende colaborar na aprendizagem dos cientistas que iniciam e possuem diversas dúvidas sobre a elaboração e organização desse tipo de publicação. Inicialmente são discutidos, o conceito, as diferentes classificações e os fins pelos quais são elaborados artigos científicos, em diversos contextos, sendo depois analisadas as características e organização do texto, seus componentes e o estilo redacional recomendado.
Foram as coordenadas espaço-temporais propícias - o humanismo renascentista, a reforma protestante, a revolução científica e a redescoberta do ceticismo antigo - que permitiram a construção do indivíduo moderno24-26, um necessário produto da modernidade burguesa e protestante27. A consolidação desse movimento se dá no bojo do projeto da Aufklärung (Iluminismo), ganhando sua expressão máxima na formulação moral sistemática de Kant, na Fundamentação da metafísica dos costumes e na Crítica da razão prática28,29. Usar metodologias na gestão de projetos permite uma execução adequada de todas as atividades envolvidas e garante eficiência. Para o caso das metodologias de gestão de projetos, estas ditarão as formas como o mesmo será desenvolvido. Em palavras mais claras é basicamente definir qual a receita que devemos seguir para fazer um bolo. É importante que o método escolhido esteja alinhado com os valores da empresa, melhorando seus resultados e unificando os setores envolvidos. Entre as metodologias de gestão de projetos, a mais tradicional é o modelo cascata.
Na formação na área de saúde, surge também o conceito de aprender fazendo, o qual, segundo Fernandes e colaboradores18, pressupõe que se repense a seqüência teoria prática na produção do conhecimento, assumindo que esta ocorre por meio da ação-reflexão-ação. Reafirma-se, assim, a idéia de que o processo ensino-aprendizagem precisa estar vinculado aos cenários da prática e deve estar presente ao longo de toda a carreira. Assumir esse novo modelo na formação de profissionais de saúde implica o enfrentamento de novos desafios, como a construção de um currículo integrado, em que o eixo da formação articule a tríade prática-trabalho-cuidado, rompendo a polarização individual-coletivo e biológico-social, e direcionando-se para uma consideração de interpenetração e transversalidade13,44,56,57. Com efeito, o currículo integrado é resultado de uma filosofia político-social e de uma estratégia didática, implicando educar cidadãos com capacidade para o pensamento crítico13. Historicamente, a formação dos profissionais de saúde tem sido pautada no uso de metodologias conservadoras (ou tradicionais), sob forte influência do mecanicismo de inspiração cartesiana-newtoniana, fragmentado e reducionista8.
- Exemplos de Metodologia
- Pesquisa Exploratória (Estudo Exploratório)
- Como fazer a metodologia para o TCC?
- Significado de Pesquisa descritiva
- Pesquisa qualitativa
- Significado de Metodologia
- Significado de Pesquisa bibliográfica
- Significado de Metodologia Científica
- O que é Pesquisa Científica?
- Tipos de pesquisa
Deve ser uma composição de originalidade e coerência, que certamente provocará o interesse pela leitura. Após, o nome do autor vai imediatamente seguido dos créditos, constituindo-se do nome da instituição onde leciona ou trabalha e da sua titulação. Também podem ser citados outros dados relevantes, ficando isto a critério do autor ou da instituição que publica. Quando é mais de um autor, normalmente o primeiro nome é o autor principal, ou 1 autor, sendo sempre citado ou referenciado afrente dos demais. O resumo indica brevemente os principais assuntos abordados no artigo científico, iniciando com os objetivos do trabalho, metodologia e análise de resultados (nas pesquisas de campo) ou idéias principais, encerrando com breves considerações finais do pesquisador. Deve-se evitar qualquer tipo de citação bibliográfica. A Norma Brasileira Registrada (NBR) 6028, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (1987), possui uma normatização completa para a elaboração de resumos.
Além do mais, existem outras questões cuja resposta não é tão óbvia, como por exemplo: qual o nível de detalhe a ser apresentado? O estilo e as propriedades da redação técnico-científica envolvem clareza, precisão, comunicabilidade e consistência, havendo uma melhor compreensão do leitor. O conteúdo do artigo é organizado de acordo com a ordem natural do tema e a organização/hierarquização das idéias mais importantes, seguidas de outras secundárias. A utilização de normas textuais, redacionais e gráficas, não só padronizam o artigo científico, mas também disciplinam e direcionam o pensamento do autor coerentemente a um objetivo determinado. Entre eles destacam-se: Referências, Índice remissivo, Glossário, Bibliografia de apoio ou recomendada, Apêndices, Anexos, etc. No artigo científico utiliza-se obrigatoriamente a Referência, que consiste no conjunto padronizado de elementos que permitem a identificação de um documento no todo ou em parte (UFPR, 2000a, ). Com maior freqüência é utilizada a lista de referências por ordem alfabética (sistema alfabético) no final do artigo, onde são apresentados todos os documentos citados pelo autor.
Separou-se o corpo da mente, a razão do sentimento, a ciência da ética, compartimentalizando-se, conseqüentemente, o conhecimento em campos altamente especializados, em busca da eficiência técnica8,9. Essa fragmentação do saber manifestou-se no aguçamento das subdivisões da universidade em centros e departamentos e dos cursos em períodos ou séries e em disciplinas estanques. Nesse sentido, o processo ensino-aprendizagem, igualmente contaminado, tem se restringido, muitas vezes, à reprodução do conhecimento, no qual o docente assume um papel de transmissor de conteúdos, ao passo que, ao discente, cabe a retenção e repetição dos mesmos - em uma atitude passiva e receptiva (ou reprodutora) - tornando-se mero expectador, sem a necessária crítica e reflexão9. Ao contrário, a passagem da consciência ingênua para a consciência crítica requer a curiosidade criativa, indagadora e sempre insatisfeita de um sujeito ativo, que reconhece a realidade como mutável10,11. Apesar do conteúdo da seção de metodologia (methodology ou materials and methods) de um artigo científico ser em princípio óbvio, na prática adotam-se diferentes estilos e alguns prejudicam o entendimento do artigo.
Conforme a UFPR (2000b, ) o desenvolvimento ou corpo, como parte principal e mais extensa do artigo, visa expor as principais idéias. É [] a fundamentação lógica do trabalho. O autor deve ter amplo domínio sobre o tema abordado, pois quanto maior for o conhecimento a respeito, tanto mais estruturado e completo (dir-se-á amadurecido) será o texto. De acordo com Bastos et al. (2000) organização do conteúdo deve possuir uma ordem seqüencial progressiva, em função da lógica inerente a qualquer assunto, que uma vez detectada, determina a ordem a ser adotada. Muitas vezes pode ser utilizada a subdivisão do tema em seções e subseções. É importante considerar que essas abordagens não se excluem, pelo contrário, são amplamente flexíveis, assim como a própria ciência, podendo na elaboração do artigo científico, serem utilizadas de forma conjugada, desde que resguardadas as preocupações relativas a cientificidade dos resultados, idéias, abordagens e teorias, acerca dos mais diferentes temas que caracterizam o pensamento científico.
Com relação ao tipo de abordagem do problema, elas podem ser definidas como quantitativa ou qualitativa. Se a análise for baseada em dados e números, precisando de técnicas de estatística como porcentagem, média, desvio-padrão e ela é quantitativa.Source: https://www.monografias.com